terça-feira, 1 de outubro de 2013

Situação de Aprendizagem


Situação de Aprendizagem
Eixo temático: Ser humano e saúde
Duração: 8 aulas
Público Alvo: 6ª série/ 7º ano - 4º Bimestre
Conteúdo: Verminoses e alimentos
Objetivo: Reconhecer a importância da higiene pessoal, alimentar e a procedência dos alimentos na prevenção das verminoses.
Habilidades:
- Reconhecer a saúde como um bem estar físico, mental e social;
            - Ler e interpretar indicadores de saúde apresentados na forma de tabelas e gráficos simples;
             - Reconhecer os ciclos de transmissão das verminoses mais comuns (esquistossomose, teníase, cisticercose, ascaridíase, ancilostomose, filariose e bicho – geográfico).
Competências: Grupo I – observar
                         Grupo II – realizar
                         Grupo III – compreender
Sondagem: Levantar o conhecimento do aluno quanto as verminoses existentes e reconhecidas por eles por meio de questionário e roda de conversa.
Questões: 1 – Você sabe o que é um parasita?
2 - Você já teve alguma doença causada por parasita? Qual?
3 – Se teve o parasita, como você acha que contraiu?
4 – Se você não teve nenhum tipo de doença causada por parasita, como você acha que pode contrair?
5 – Você acha importante a higiene no combate as verminoses? Por quê?
Problematização: Os hábitos de higiene e o consumo de alimentos sem procedência estão relacionados às verminoses?
Contextualização: Será trabalhado assuntos relacionados a higiene pessoal e coletiva, manipulação e procedência de alimentos, a importância do saneamento básico no combate as verminoses e os ciclos de transmissão das principais verminoses.
Aprendizagem significativa e evolução conceitual: Leitura de textos diversificados relacionados ao conteúdo abordado em livros didáticos e paradidáticos.
                                                                                
                                                 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Teniase.php
Estratégia:
 - Pesquisa em livros didáticos, paradidáticos e internet.
- Trabalho de campo: 1 – entrevista com familiares ou vizinhos
                                   2 – investigação do saneamento básico da comunidade (através de fotos).
Sistematização do conhecimento: - construção de tabelas e gráficos;
 - soluções para os problemas levantados;
 - mudanças de atitude de higiene;
- uso adequado do saneamento básico;
 - consumo consciente de alimentos com procedência;
 - exame de rotina (fezes).
Avaliação:
- participação coletiva, grupo e individual;
- confeccionar um painel ou folder;
- apresentação dos trabalhos realizados.
Recuperação: Retomada do conteúdo por meio de textos e documentários.
Produção textual visando a importância da higiene e do saneamento básico no combate a verminose.

domingo, 29 de setembro de 2013


Minha avaliação sobre avaliação segundo o texto

Vivemos em um país sem base educacional, somos parte de ensaios desastrosos quando a referencia é educação, nossa sociedade coloca educação em segundo plano e isso é histórico. O processo de avaliação parte de padrões sociais para que as evoluções humanas possam ser aferidas, cada sujeito possui um tempo para reagir. O modelo educacional brasileiro é perturbado por não estarem inseridas dentro do processo de construção da sociedade, as escolas perderam sua função social a atender apenas demandas e perdem o sentido do ensinar muitos dos alunos não sabem o que estão fazendo na escola e por sua vez os pais também utilizam a escola como um abrigo para seus filhos. Os demais alunos que procuram na escola uma preparação para enfrentar situações problemas de sua realidade são negligenciados pelo sistema que estarem moldados apenas para atender demandas. É meramente superficial sugerir uma quebra de paradigma se as avaliações institucionais são tecnicistas e arcaicas. Sugerir que professores descubram formas de avaliação é simplista e covarde por parte da sociedade.
Como faremos para avaliar 40 alunos por sala sendo 06 aulas por dia em um turno de três períodos e todo ano ter que ficar de sobre alerta para saber para onde ir e de como devera estruturar sua família para que atenda as necessidades do sistema educacional que entende como escola um abrigo com professores especialistas em diversas áreas do saber que viram meros cuidadores para manter no mínimo a disciplina em sala de aula, e ser este professor cobrado de métodos inovadores que faça da aula mais prazerosa, o custo de uma quebra de paradigma esta em encarar os problemas da escola como sendo fundamental para a melhoria da sociedade. Um exemplo: como podemos avaliar as manifestações de insatisfação com os desmandos de nosso país? Foi simples chamou-se de vândalos, a quem se manifesta. E assim formaremos os nossos alunos? Sua manifestação será avaliada como indisciplina.
Ler e escrever são uma conquista de dignidade humana e deve ser avaliada dentro de uma cultura formada por exemplos também dignos. Todos os professores sem exceção estão imbuídos de fazer o melhor mais se depara com enfrentamentos que não estão dentro de sua capacitação profissional, acredito até que educação deveria ser separada de ciência & tecnologia, pois para aprender ciências é necessário disciplina e método, a avaliação tecnocientífica esta baseada na inovação e criatividade como é proposto no texto. Avaliar é dar credito a autoria do individuo.
Hélio Ramos de Oliveira

Atividade proposta sobre:
Reflexão sobre avaliação da aprendizagem
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Avaliar aprendizagens é um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 60, no entanto, a grande crítica são os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação escolar, em termos de apropriação do conhecimento ou de formação de uma cidadania ativa e crítica.
Muitos dos professores foram formados sendo avaliados desta forma e quando não seus professores que buscaram uma nova forma de avaliar sofreram criticas de seus colegas de profissão, da gestão escolar e dos pais, que não aceitaram a mudança atitudinal do professor que se utilizou-se de outras referencias educacionais, muitos foram demitidos ou excluídos do sistema educacional por se acharem incapazes de avaliar.
Hélio Ramos de Oliveira
Recentemente, a avaliação está também em pauta como decorrência das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. A discussão sobre avaliação não deve ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo. Ultimamente, tem se analisado o papel político da avaliação, tem se criticado muito as práticas avaliativas dos professores, tem se indicado uma alternativa mais instrumental, mas não se apontaram caminhos mais concretos na perspectiva crítica.
Cria-se uma celeuma contraditória, pois avaliar = Significado de Avaliar
v.t. e v.i. Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: ex. avaliar um quadro. (este quadro esta cheio de informações onde a construção parte do saber que é inerente do ser humano. HRO), Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força das “informações – Hélio Ramos de Oliveira”, Fixar aproximadamente “ dar um aval (credito), Imaginar (que os valores podem aflorar cada um em seu tempo e forma.
Hélio Ramos de Oliveira
 Marcados pelo medo de cair no tecnicismo, deixamos para um plano secundário a dimensão técnica de nosso trabalho. O professor quer sugestões, propostas, orientações para tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas "receitas"; sabemos que estas não existem, dada a dinâmica e complexidade da tarefa educativa. Nós temos clareza da não existência de "modelitos prontos e acabados", entendemos que é necessário ao educador desenvolver um método de trabalho para não ficar apenas nos modismos.
Existe varias formas e possibilidades para que haja uma avaliação real com base na carga cultural que um professor pode trazer em sua bagagem, esta deve ser formada de exemplos que se fundamentam na pratica diária da verdade que ele acredita, (Embora tenha vivido nos últimos anos da Idade Antiga - Santo Agostinho (354-430) foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453). A ele se deveu a criação de uma filosofia que deu suporte racional ao cristianismo. Com o pensamento de Santo Agostinho, a crença ganhou substância doutrinária para orientar a educação, numa época em que a cultura havia entrado em decadência. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/idealizador-revelacao-divina-423129.shtml
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações visamos, de um lado, a apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das instituições de ensino e dos educadores que estão buscando uma forma de superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se incorre na tentativa de mudar ações tradicionais. Fazendo uma análise das dificuldades observadas para a mudança da avaliação, parece que o que tem mais força na prática da escola são coisas que não estão escritas em lugar algum (currículo oculto), quase que uma espécie de tradição pedagógica disseminada em costumes, rituais, discursos, formas de organização; dá-se a impressão que isto determina mais a prática do que as infindáveis manifestações teóricas já feitas. Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de envolvimento de todos com tal processo; para haver mudança, é preciso compromisso com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica, quanto a disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge esta compreensão, vem também a ponderação de que a mudança não depende apenas do indivíduo, dado que os sujeitos vivem em contextos históricos que limitam suas ações em vários aspectos. Mudança é criar possibilidades: numa sociedade tão seletiva, num sistema educacional marcado pelo autoritarismo, seria possível avaliar de outra forma num contexto social assim contraditório e competitivo? A resposta a estas perguntas, antes de ser uma questão lógica ou teórica, é histórica: objetivamente, "apesar do sistema", ou seja, constatamos que os educadores estão fazendo. Como veremos no decorrer deste trabalho, o que visamos não é simplesmente fazer uma ou outra mudança, mas construir uma autêntica práxis transformadora. A tarefa que se coloca, a partir disso, aponta para três direções:- Fortalecimento: valorizar as práticas inovadoras existentes para que não sejam efêmeras.- Avanço: criar novas práticas.- Crítica: não baixar a guarda em relação à presença e influência da avaliação tradicional. No cotidiano escolar, muitas vezes, nosso empenho se concentra na mudança das ideias (nossas e dos colegas) a respeito da avaliação. Esta estratégia, embora importante, é insuficiente se não atentarmos para as estruturas de percepção e de pensamento: pode haver simples mudança de conteúdos num arcabouço equivocado. Nossa grande preocupação é a mudança da prática do professor. Toda ação humana consciente, toda prática é pautada por algum nível de reflexão. As ideias que nos habitam - assim como a maneira como operamos com elas - têm consequências práticas; a forma como agiu sobre o mundo, seja o mundo educacional, político ou econômico, é em parte determinada pela forma como o percebemos (Apple, 1989:84). Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. Fica claro, pois, o desafio de sermos criativos para imaginar novas formas de arranjo da prática educativa em geral, e da avaliativa em particular, e delas tirarmos transformação, aliada à fruição e alegria.
faz parte da criatividade o tempo para criação, as vivencias, os estímulos, os exemplos que fazem parte da carga cultural do individuo, trazer uma carga de responsabilidade para um professor, que tem seus horários encavalados entre uma escola e outra, sem nem ao menos o respeito de seu almoço é querer em demasia, além do mais as situações de ensino a qual se deparam nas escolas publicas, que atualmente fazem o papel de abrigo ou ate mesmo um orfanato onde muitos dos responsáveis nada sabe sobre a vida de seu filho deixando-o a revelia o processo de aprendizagem assim como seu resultado final será o abandono o aluno leva como referencia e o professor que assiste tudo isso impotente e castrado. Hélio Ramos de Oliveira
As formas de mediação que traremos representam a sistematização de iniciativas que já vêm ocorrendo. Nossa contribuição vai no sentido de: a) Aprender com as práticas de mudança, procurar tirar lições e princípios; b) Ajudar a socializar, valorizar, validar práticas; c) Criticar, superar contradições; d) Explorar possibilidades ainda encobertas. O que está em pauta não é a mera existência de um rol de sugestões ou opções de o que fazer. O caminho para se chegar a uma prática transformadora é bem mais complexo: é a criação de um novo plano de ação do sujeito, que é fruto tanto da percepção de uma necessidade quanto da clareza de uma finalidade (dialética necessidade - finalidade - plano de ação). O problema não é apenas “ter o que fazer”, “saber” o que deve ser feito, e sim, interiorizar, entrar no movimento conceitual e no movimento histórico da atividade educativa. Por isto enfatizamos a questão do método de trabalho para o professor. Para mudar a avaliação, precisamos, obviamente, mudar seus elementos constituintes (exemplo: conteúdo e forma). Contudo, embora necessário, isto não é suficiente, uma vez que a prática avaliativa não depende apenas dela mesma.
quando se diz conteúdo, não sei o que pensar ou de que formato isso possa ter, ou de como pode estar atrelado à educação de forma tão austera e mórbida. Significado de Conteúdo: subst. m. o que está dentro de algo; assunto ou matéria. http://www.lexico.pt/conteudo/, quando se cobra de um professor uma nova forma de valorizar a criatividade inerente ao ser humano dentro de suas competências e de suas habilidades é surreal a pronuncia do conteúdo, para um artista como seria avaliado sua inspiração como a de um poema erótico que faz parte da literatura é construído com arte e avaliada com domínio de qual conteúdo.

Hélio Ramos de Oliveira


blog do (grupo 04) MGME - SEE
www.educarhelio.blogspot.com

AVALIAÇÃO ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DO PLANETA TERRA

AVALIAÇÃO
OBJETIVOS. Desenvolver a competência leitora e escritora do aluno.

COMPETENCIA: Construir conceitos para compreensão de características e da estrutura do planeta Terra.(T2)
HABILDADES: Relacionar o ciclo dia-noite e posições observadas do sol com o movimento de rotação da Terra.(H07)

O sol ilumina a Terra, mas como esta se encontra a girar continuamente, os raios solares não atingem com a mesma intensidade toda a sua superfície. Na parte da Terra que se encontra virada para o Sol e que está totalmente iluminada, é dia. Enquanto que na outra parte será a noite, pois os raios solares não conseguem atingir essa superfície, não recebendo luz ficando sem iluminação.
De a cordo com o texto, relacione o conteúdo da coluna da direita com o da esquerda.
A
Rotação
Conjunto de estrelas
B
Traslação
Encontra-se no centro do Universo
C
Terra
Movimento em torno do sol
D
Sol
Movimento em torno do seu próprio eixo
E
Constelação
Não é o centro do universo

 Questão formulada pelo grupo: AGNO, JOAQUIM PEDRO, JULIO, MARCOS, MICHEL  no encontro de  23/09/2013





Questão formulada no encontro presencial do dia 25/09/2013. (grupo Terra e universo), uma atividade do curso MGME na disciplina de ciências onde a proposta é: Competência leitora e escritora na disciplina de ciências.
Descrever a competência, habilidade esperada pela respostar e a verificação do distrator.
Distrator numa prova significa uma prova elaborada a partir de itens contendo habilidades, as alternativas, mesmo aquelas a princípio vistas como erradas ou incorretas, possuem pontos a serem considerados. 
O significado de Vilma Vergilio para a palavra distrator
Competência do grupo II – Realizar
Habilidade – H08
H08 - Associar informações sobre fenômenos naturais, como vulcões, terremotos e tsunamis ás suas causas e efeitos ou ao modelo das placas tectônicas.
Questão formulada a partir das referencias.
Sabemos que vulcões se formam através de atividades geológicas que ocorrem no planeta, a parir destas informações, responda a questão.
a.     É característica principal de um vulcão a formação do cone
b.     Vulcão e uma formação geológica que pode alterar o relevo da região
c.      O vulcão entra em atividade apenas uma vez
d.     Não existem erupções vulcânicas no fundo dos oceanos
Questão certa é a (b.Vulcão e uma formação geológica que pode alterar o relevo da região), nesta resposta é possível perceber a competência realizar associada com a habilidade 08 de associar informações. Formação geológica remete o pensar nas placas tectônicas e seus movimentos, alterar o relevo pode ser associado tanto a formação do cone como da causa de um tsunami por abertura de fendas nas profundezas da terra.
As demais questões trazem somente fragmentos sobre o fenômeno descrito de forma superficial.

Ademir Vallada
Andréa Cavalcanti
Azenaide Sousa
Fernanda Passos
Hélio Dias
Hélio Ramos de Oliveira

Paulo Antônio de Matos Mendes

Sempre é possível propor a formação de leitores nas disciplinas de ciências, pois na minha pratica necessito que o aluno se apodere dos saberes, não uso conteúdo por não acreditar em conteúdo mais sim em saberes que se fazem existir a partir das experiências sejam elas ações ou colhidas de informações podendo ser elas feitas de dialogo, contextualização ou a própria leitura.
Nestas aulas, (Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08), pedi para que os alunos lessem os textos sem nenhum compromisso, orientei apenas que eles fizessem a leitura. Quando leram o primeiro texto e assim o fizeram por duas aulas, alguns se pronunciaram, foi quando intervi pedindo que continuasse lendo ao outros, e respondessem as questões sem que eu intervisse e foi feito. Muitos acharam os textos curiosos principalmente o do índio mais todos acreditaram na Genesis e muitos não acreditaram na possibilidade do homem saber a idade da terra e muito menos ter conseguido fazer um experimento que resultasse no DNA (Ácido Desoxirribonucleico), fizemos leitura, e a leitura da palavra lendo separando as silabas e logo em seguida pronunciando a palavra que em um sentido de brincadeira seria o nome de um filho e que este filho teria o apelido de (DNA), foi divertido e todos se propuseram a repetir a pronuncia, retomando os textos orientei a cada um deles que para responder as questões eles deveriam escrever um texto sobre a origem da vida segundo ele e colocasse seu nome como autor e foi feito. Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Esta pratica vem acontecendo com sucesso pelo fato de o aluno escrever sua verdade, a partir da escrita procura interagir com os textos em busca de uma razão que de fato tenha possibilidade de ocorrer, apontar a importância do sentido religioso, mostrar que outras culturas também se importam com a origem da vida no planeta e que a ciência sempre esta aberta a qualquer que seja a forma do pensar para que encontre possibilidades que comprovem um ou outro mais que as verdades são necessárias para que se colheita as informações e se faça uma triagem do que é verdadeiro e fantasioso.
Os estudos de Andrade e Martins (2006) vêm corroborar essas ideias, constatando que os professores tendem a polarizar sua compreensão de leitura entre a leitura-busca-de-informações – para textos didáticos e científicos – e a leitura-fruição para textos literários. Isto interfere na atuação dos docentes em atividades de leitura, pois apesar de compreenderem sua importância na formação dos estudantes e valorizarem a utilização de textos nas aulas, os que participaram do estudo veem seus estudantes como não-leitores.
É possível propor a formação de leitores nas disciplinas de Ciências Naturais? Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Suzani Cassiani
Muitos me perguntaram se eu acreditava em Deus, disse que sim e queria que Deus também acreditasse que eu sou capaz de entender suas orientações e que é muito importante ter Deus no coração e na alma, para que a mente se mantenha livre para descobrir os ensinamentos de Deus. É notória a avidez dos alunos, pelas explanações e pelo texto, esta descoberta de haver outros pensares sobre o assunto diversifica as interações, depois disso muitos disseram não acreditar na ciência mais ao mesmo tempo disseram que os cientistas são muito importantes, pois descobrem verdades, isso acontece pelo medo de estar indo de encontro aos ensinamentos religiosos pregados desde o berço e acreditarem também no progresso do homem através da ciência.
Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08.
Na formação inicial desses professores, constatamos que há pouca ou nenhuma chance de refletir sobre questões de leitura. Abandonados às suas próprias histórias de leituras, os professores fazem uso de modelos que também foram utilizados por seus professores, perpetuando uma expectativa de leitura apenas como busca de informações e, o que é pior, daqueles sentidos que o professor quer (CASSIANI-SOUZA e NASCIMENTO, 2006).
Preparar os professores para que busquem formas inovadoras de ensinar, deve fazer parte do papel dos órgãos responsáveis pela educação, pois ao participar de encontros serão disseminadas diversas praticas que possibilita a construção do saber para que ficassem muito mais explicito o que se espera quando se diz competência leitora e escritora. Faz-se necessário uma quebra de paradigma.
As formas investigativas fazem parte do saber em todas as disciplinas, mais em ciências é primordial sendo da vocação do cientista a observação e analise. Em um contexto sócio cultural fazer ciência é buscar significados que atendam os anseios relacionados a sua historia que esta em construção e necessita de experimentações do cotidiano e de informações que oportunize estas mentes a formarem seus conceitos em inspirações constantes que advêm em sua maioria, da leitura e se forma em escrita da historia deste individuo que constrói sua dignidade que encontra subsidio em:
Essa ‘nova direção’ para a pesquisa em educação em ciências (Duit and Treagust, 1998) sinaliza um deslocamento dos estudos sobre o entendimento individual dos estudantes sobre fenômenos específicos para a pesquisa sobre a forma como os significados e entendimentos são desenvolvidos no contexto social da sala de aula. Muitas dessas pesquisas têm adotado, como perspectiva teórica, aquela relacionada à corrente socio-histórica ou sociocultural. Nessa tradição, o processo de conceitualização é equacionado com a construção de significados (Vygotsky, 1987), o que significa que o foco é no processo de significação. Os significados são vistos como polissêmicos e polifônicos, criados na interação social e então internalizados pelos indivíduos.
Além disso, o processo de aprendizagem não é visto como a substituição das velhas concepções, que o indivíduo já possui antes do processo de ensino, pelos novos conceitos científicos, mas como a negociação de novos significados num espaço comunicativo no qual há o encontro entre diferentes perspectivas culturais, num processo de crescimento mútuo.
Investigações em Ensino de Ciências – V7(3), pp. 284
Vislumbrando a quebra de paradigma, encontro na verdade de meus alunos, uma forma de transformar as possibilidades trazidas onde posso adquirir saberes das condições socioculturais do ambiente onde será possível, fazer alterações no comportamento da sociedade possibilitar a leitura e a escrita oportuniza o individuo que constroem sua historia e desenvolve ciência como forma de especialização e profissionalização. Acredito que a pratica leitora deve ser constante para aquele que se propõe a ensinar e ensina aquele que busca o saber, que pelo exemplo, deve sempre estar em busca de sabedoria e inovação.
A leitura e escrita proporciona um indescritível prazer pela liberdade acrescentando ao espirito a imensidão do poder das palavras que advêm do desejo mais oculto do ser humano, construir uma historia baseada na conquista das palavras e lançar-se aos ventos que ecoam os saberes através das conquistas dos sonhos, fazer da filosofia a conquista do homem em suas competências e habilidades pelo sempre, é isso que esperamos um do outro e é para isso que ocupamos a condição de ensinar ou passar além o sabor de nossas conquistas oportunizando ao individuo sua autoria em sua existência que intrinsecamente estará na de seu mestre por ser ele o instrumento de valorização e da conquista deste momento único e tão singular em saber ler e escrever.


Hélio Ramos de Oliveira


Texto postado no curso MGME da SEE - SP e no blog. (Grupo 04)
www.educarhelio.blogspot.com - Helio Ramos de Oliveira

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CONSTRUINDO UM MICROSCÓPIO

CONSTRUINDO UM MICROSCÓPIO
Material necessário.
1.      Uma garrafa PET vazia com tampa (água, 510 mL - parte superior).
2.      Uma lente que pode ser retirada de um “pointer laser”, de um leitor de CD ou DVD,de uma webcan ou de outras fontes.
3.      Fita durex (adesiva)
4.      Tesoura, chave de fenda, Philips, alicate;
5.      Materiais diversos para observação, coletado pelos alunos com a orientação do Professor responsável.

Procedimentos.
1.      Furar a tampa da garrafa PET com a chave de fenda
2.      O furo deve ter a medida o suficiente para o encaixe da lente.
3.      Encaixar a lente no furo da tampa.
4.      Corta a parte superior da garrafa,  + ou – 10 cm da boca a base de corte.
5.      Corta tiras da garrafa (de locais planos ou não valados);
6.      Recorta com a medida do diâmetro interno da tampa.
7.      Prepara o material a ser observado nesta “lamina” e fixa com durex.
8.      Encaixar dentro da tampa, próximo a lente e fazer a observação.
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA.
CONSTRUINDO UM MICROSCÓPIO.
Objetivos gerais.
                 



Objetivo especifico.




Materiais usados.




Conclusão.









Avaliação.
É a manifestação por escrito, sua opinião sobre o assunto da atividade (experimento, filmes, projetos, ação, pesquisa, ou outro evento).
Respondendo através de um texto dissertativo algumas perguntas, tais como:

a)      O que achou?



b)      Gostou?



c)      Por quê?



d)       O que você considerou importante?



e)      Qual o objetivo do conteúdo desta atividade?



f)       No que beneficiará à sua vida?



g)      Quais os pontos positivos e negativos?



Depoimento: Leitura e Escrita

Quando eu tinha uns 12 anos, meu pai me obrigava a ler o caderno de política do jornal totalmente contra minha vontade. A leitura tinha que ser diária e no final do dia meu pai fazia perguntas para conferir se eu tinha lido tudo. Passei a detestar o hábito de ler porque aquilo me lembrava momentos extremamente desagradáveis. Depois de um tempo, passei a perceber que alguns artigos do jornal sobre outros assuntos me eram interessantes como, por exemplo, as notícias sobre as novidades tecnológicas e científicas. A leitura destes artigos me dava tanto prazer que passei a buscar outras fontes, como revistas especializadas. Este meu novo hábito de leitura foi um dos fatores que me ajudaram na escolha de minha profissão de hoje e da qual me orgulho demais. 

Prof. Gil Rodrigo Harnon Ribeiro